Olá pessoas lindas, tudo bem?
Temos mais uma entrevista bem legal e com um modelo diferenciado! A nossa entrevistada foi a Enfermeira Thainná, ex aluna da nossa querida Universidade de Brasília e também ex mentora do nosso incrível projeto! Na entrevista ela nos conta um pouco como está sendo a sua rotina de trabalho e nos dar algumas dicas.
Vamos conferir o que ela tem para nos contar?
Enfermeira Thainná:
"Me chamo Thainná de Rezende dos Santos, sou graduada em Enfermagem pela Universidade de Brasília (UnB) no 1/2019 e, atualmente, atuo como Enfermeira Residente do programa de Urgência e Trauma da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) onde meu cenário atual é o Pronto Socorro do Hospital Regional do Gama (HRG).
Desde o meu ingresso no Programa de Residência – em março deste ano – houve diversas mudanças tanto no que diz respeito ao próprio ambiente físico do hospital, quanto dos fluxos de atendimento dos pacientes, principalmente por se tratar de um setor considerado porta aberta para a população. Tais mudanças precisaram ser realizadas, tendo em vista a preocupação com uma possível pandemia na época, a qual se desenvolveu e hoje tem tomado grandes proporções.
No HRG foi necessário criar uma área de isolamento para os possíveis casos suspeitos e/ou confirmados onde o acesso é totalmente restrito, com um fluxo de pessoas bastante reduzido e sem contato com as demais áreas do setor, consideradas não restritas. Além disso, o setor que anteriormente funcionava essa área de isolamento, precisou ser remanejado, tanto os pacientes, quantos os profissionais, o que gerou algumas mudanças na rotina de trabalho.
Um fator muito importante e que tem sido abordado rotineiramente no PS do HRG diz respeito às capacitações que são realizadas com os profissionais. Tais capacitações são ofertadas à equipe pela CCIH e Vigilância Epidemiológica do próprio hospital, abordando, com frequência, a importância da utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), seguimento do fluxo de atendimento a um possível caso suspeito/confirmado de COVID-19, além ainda de capacitações referentes às emergências clínicas que podem acometer o paciente positivo para COVID-19 e procedimentos pós morte - preparo do corpo de pacientes que foram a óbito em detrimento da infecção causada pelo novo vírus.
No que se refere aos cuidados tomados durante essa pandemia no ambiente hospitalar, tem-se a higienização rigorosa das mãos e desinfecção dos materiais e/ou objetos de uso comum. Além disso, o seguimento correto do fluxo de atendimento ao paciente suspeito com medidas rápidas para que o mesmo seja encaminhado para a área de isolamento, diminuindo o contato dele com os demais, são fatores que auxiliam e que devem ser realizados de maneira rápida e ágil frente à situação vivenciada hoje em dia.
Os cuidados com familiares e/ou amigos acabam não mudando muito, mas deve ser rigoroso, mesmo fora do ambiente hospitalar. Muitas vezes convivemos com pessoas que são consideradas de risco maior para as complicações causadas pelo novo coronavírus e, por isso, devemos nos policiar para que a infecção não chegue às pessoas consideradas mais vulneráveis.
Por fim, a dica que deixo é que se tenha cautela e zelo por tudo ao nosso redor. Que vocês, que podem ficar em casa, sigam rigorosamente as orientações de isolamento para que, desta forma, não aja um colapso dos serviços de saúde. A nossa parte é importante (inclusive dentro de casa) e tudo que fazemos influencia diretamente nos estabelecimentos de saúde e na atuação dos profissionais que estão atuando frente à essa pandemia."
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